quinta-feira, 5 de julho de 2012

ROCK IN RIO



No primeiro Rock in Rio realizado no parque da Bela Vista, e nas montagens fui colaborar para a portaria P8 só nos fins de semana, depois  nos dias de eventos estive sempre no perimetro feito antes do controlo de acessos e ai ficaram 12 homens que vieram do Porto a certa altura um sentindo-se mal com uma quebra de tensão, desmaiou e tive que chamar os paramédicos que se encontravam no interior do recinto, levando o colega para o contentor que na ocasião servia de posto médico, diagnóstico,  falta de descanso, pois a comitiva que vinha do Porto nesses dois dias não tinham dormido nada resultante das viagens seguidas de Porto a Lisboa e regresso, outro colega  pensando que estava de férias e não a trabalhar, encontrava-se dentro do recinto, num bar a beber um liquido proibitivo naquela hora, claro foi mandado para casa. Foi nesse Evento que um colega que estava a coordenar abriu a cabeça ao bater nuns ferros das estruturas metálicas do palco, prontamente socorrido, ainda tem a marca do golpe no alto da sua careca, golpe esse que lhe poderia  ter sido fatal, Desde essa ocasião foi obrigatório a quem andasse nas montagens o uso de capacete.
No segundo Rock-in-Rio colaborei quase na totalidade na protecção e vigilância dos bares, tendo nos dias de evento e uma vez que a carrinha de valores não poderia circular,  eu mais uns quantos colegas  andávamos   com sacos de moedas nos braços a distribuir pelos bares, nesse trabalho extra foi-nos imputadas mais duas horas que haveria de as receber só no mês de Outubro, depois de várias petições para se desbloquear a situação.
Rock in rio de 2010 como estava em perspectivas de ser operado a uma hérnia enguinal comprometi-me em trabalhar na sala de imprensa pois seria mais adequado para mim, em virtude de estar a modos que debilitado e o primeiro dia correu lindamente, ao segundo dia vou para render o colega e já estavam a telefonar a dizerem-me que iria para outro local que já não faria mais a sala de imprensa, respondi e apresentei os argumentos julgados necessários e ai vi pouca solidariedade de colegas, tendo acabado por fazer os dias marcados.
Lembro-me de um Rock in Rio, numa noite com brincadeiras de mau gosto e manuseando um  petardo, um electricista ficou sem um dedo pois o petardo rebentou nas suas mãos, fui buscar a farmácia (caixa de medicamentos) e o vigilante que estava no P8 prestou os primeiros socorros, tendo depois de se chamar uma ambulância para levar o ferido para o Hospital. Apareceu mais tarde para rever os colegas e os Vigilantes e ai fez uma jura que nunca mais brincaria com artefactos perigosos.

Zé Antunes

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